quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Hoje é o dia

Sim, pode ser que hoje seja o dia do recomeço da minha vida, ou da realização de um sonho antigo...
e construção de um futuro.

A ver vamos.
Prometo que dou notícias mal saiba o resultado ;-)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Agosto

Desde que me lembro de ter consciência das coisas, sempre tive a ideia de que o mês de Agosto era nefasto para a minha família: arrelias, acidentes e até mortes.

Se assim era, foi na geração passada porque na minha, de todo, Julho ganha com largo avanço, pois todos os anos há um percalço qualquer.

Para não destoar, este ano fui brindada com a “passagem à disponibilidade”, ou férias prolongadas, como lhe queiram chamar...

Não vale a pena falar sobre isso. 
Um dia alguém vai pagar pela maldade que tem...

...e um dia eu escreverei aqui algo de positivo.
Espero que amanhã seja o dia.



domingo, 31 de julho de 2011

Frustração

Não sei se posso chama frustração a ser ludibriada.
Sim, frustração pela confiança dada e traída.

Reclamo, reclamo, mas, como se costuma dizer, "cão que ladra não morde" -continuo a acreditar que as pessoas são boas e agem comigo da mesma forma que eu ajo com elas...
engano, puro engano. As pessoas são más, egoístas, falsas.

Deixei de acreditar.

domingo, 3 de outubro de 2010

Teias

Sinto-me presa numa teia de aranha-humana, que me aperta a cada dia mais e que vai acabar por me sufocar. E aí, uma de duas situações pode acontecer: ou socumbo ou expludo. Sinceramente, neste momento prefiro a segunda. Só que nesses momentos (experiência muito rara) desce uma cortina negra e eu perco a noção da realidade. E deixo-me ir.
Mais uma vez me deparo com a maldade e a má educação das pessoas. E mais uma vez sinto que não pertenço a este mundo de pessoas egoístas, más e insensiveis.
Não consigo aceitar esse tipo de pessoas (apenas porque não as entendo)- Até o meu conceito de que são seres humanos perde o significado.
Contudo, continuo a verificar que a vida decorre normalmente e que outras pessoas que partilham o meu sentir reajem de forma pacífica e aceitam o desenrolar das situações - portanto, eu é que estou errada.
Até nisto estou só.

domingo, 12 de setembro de 2010

A vida desliza devagarinho...

...e eu sinto-me a deslizar com ela sem nada poder dizer ou fazer para mudar o que sinto que está mal. Ora!... para mim pode estar mal e contudo os outros acharem que está bem! Continuo a sentir-me perdida num mundo do qual sinto que não faço parte.

Ontem, no supermercado, vi a capa de uma revista que apregoava: "...leia sobre o livro que destrói a princesa..." - voltei uma vez mais a perguntar-me: destrói?! porque se preocupam em escrever coisas que destroem e não as que constroem e enaltecem o que as pessoas têm de bom?! Todas as pessoas têm algo de bom e algo de mau. Ah! ok, mas o que é bom não vende (não presta), neste caso. Por ventura alguém se perguntou as consequências do que no artigo está escrito, na vida da pessoa em causa?!
Alguém se preocupa, quando comenta mentiras e acusações sobre outro alguém, com as consequências dessa atitude?! ...e que muitas vezes nem são verdade.
Mas qe matam.
Há dias em que me sinto um bocado ET: não partilho dos sentimentos e das emoções da maioria das pessoas - não entendo e (como tal) não aceito o mal. Mas fico triste por ver que 90% das vezes ele vence sobre o bem.
Volto a parafrasear Einstein: Sou eu que estou louca ou são os outros?!
...continuo a achar que devo ser eu.
Um abraço sentido

domingo, 13 de dezembro de 2009

Solidão

Não tenho tempo, mas tenho de deixar sair...

Devia haver uma forma de as pessoas que estão sozinhas (ou se sentem sozinhas) se encontrarem e conversarem, tomarem café, sei lá...
Seria bom se as pessoas fossem mais receptivas a uma conversa ocasional, que por vezes é apenas um deixar sair o que nos vai na alma e no coração. Infelizmente vivemos num mundo em que a maldade predomina e quando "metemos" conversa com alguém, a pessoa olha-nos de lado e (de certeza) pensa: "O que é que este(a) quer?!"
Não faz para mim muito sentido uma pessoa alegre e comunicativa sentir-se só. Há anos. Quase meio século.

Há dias (meses talvez), na rua onde moro, ao chegar a casa ao fim do dia encontrei uma moça (deveria ter vinte e alguns anos) com uma bebé de colo num carrinho.
Baixou-se, tirou a bebé do carrinho, abraçou-a e chorou. Fiquei tão aflita que lhe perguntei se podia ajudar de alguma forma. Olhou para mim, assustada, desconfiada e disse que não. Voltou e olhar, já de forma mais carinhosa, agradeceu e disse: "já passa".
Ainda hoje me lembro dela e lamento profundamente não ter insistido para poder fazer alguma coisa para a auxiliar.

É horrível estar só.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cativas?

"És eternamente responsável por aquilo que cativas..." disse a raposa ao principesinho.
E cativamos de propósito? Como podemos ser responsáveis por uma coisa que na maior parte das vezes acontece sem nos apercebermos? Ou somos falsos e damos uma imagem "fabricada" para cativar?...
Não gosto de cativar "por encomenda".
Sou como sou. Real e transparente.
E verdadeira. Não amo nem me chego às pessoas por interesse, porque tambem não gosto que o façam comigo.
Volto a estar, neste momento, como um animal ferido (e neste momento nem sei porquê).
Estou farta da maldade das pessoas.
Gostava de estar numa quinta, rodeada de animais, plantas, dos meus livros e das minhas lãs. Só.
...tal como me sinto.